A maquininha inteligente via satélite do Único Foz do Iguaçu – sistema de bilhetagem eletrônica, travou ontem. O acontecimento foi no ônibus da Viação Itaipu de terminação 556. A máquina travou na Avenida JK no primeiro ponto de ônibus sentido Centro-Bairro. O cobrador comunicou ao motorista, que desceu do ônibus na chuva para ver o que acontecia. Logo o motorista voltou e da porta ligou pelo celular para alguém possivelmente da garagem. “Pois é Wanderlei, travou mesmo”. Em seguida veio a ordem para prosseguir e junto veio a instrução de que o ônibus deveria ser colocado no modo “Especial” quer dizer não pegaria mais passageiros por que a roleta travada não deixaria passar ninguém. Que prejuízo! Os passageiros só desembarcavam.
Assim, os passageiros da linha Primeiro de Maio tiveram a oportunidade de sentir turistas. Mas esta não foi a única vez que eu vi o Único travar. Minha experiência de travamento, foi no sentido bairro – centro quando um ônibus da mesma empresa lotado de gente no horário das 14h, teve o equipamento travado.
- Travou, disse o cobrador.
- Travou o quê? O cobrador explicou ao motorista que a maquininha que libera a catraca tinha travado.
- Calma. Vamos ter que reiniciar – disse o motorista acrescentando que iriam fazer isso no próximo ponto. Chegamos ao ponto de ônibus e o motorista desligou o motor. Esperou uns segundos e voltou a ligar.
Voltou! – disse o cobrador.
Entre os passageiros havia alunos de escolas de informática. Eles adoraram o reiniciar.
- Cara, o tizonho apagou o ônibus para reinicar a máquininha! - dise um dos alunos.
Nesses casos, é normal ouvir comentários dos passageiros e muitas risadas. Eu creio que os passageiros mais informados de transportes urbanos se encontram em Foz. Eles sabem de tudo e tudo cai na boca do povo.
- Tomara que essa ‘jossa’ trave todos os dias – disse uma passageira ao desembarcar e se atirar de cara na chuva. Depois conto mais sobre o que o povo fala nos ônibus.
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